Boa tarde, devido à mora desta reportagem que esteve no forno desde o passado Domingo, durante o qual calcámos os trilhos envolventes à zona de Torres Novas.
Nesta odisseia estiveram presentes os camaradas: Gaspar,
Marco,
Faysca,
João Carvalho
e um tal Nuno... eu !!!
Pelas 8h da matina lá estávamos nós na cafeína aguardando pelo Marco, que se justificou pela falta de sono durante a noite e só “ferrou” na hora de levantar. Como todos conhecemos a sensação, desculpámos-lhe a despesa e fomos pedalar que é isso quae a malta gosta.
Como parece ser tradição, começamos por um belo empeno matinal, pela chamada encosta
do Alto do Piolhinho rumo à Madalena que se revelou algo marterizante pois a malta custava em aquecer a musculatura. Foi por esta altura que o João C. nos presenteou com os sons da sua aperelhagem ambulante, que depressa envolveu o grupo em pura loucura pimba, bem à moda do zé tuga. A partir deste ponto, o passeio nunca mais foi o mesmo:
O Faysca, no meio do êxtase, saltou uma vedação
para nos mostrar como se tratam as pipas nesta altura de provas. Não sabemos se o avistamento da pipa teve algo a ver mas o João C. consegiu perder o eixo do manípulo do seu travão traseiro na descida seguinte, o que nos deixou preplexos. Encontrado o precioso objecto, retomámos as pedaladas rumo a Paialvo onde avistámos uma incurção de dois animais estranhos na dianteira das nossas montadas seriam javalis, seriam cães,
acendeu-se a discussão pois deparámo-nos com pegadas de porcos selvagens, tendo nós avistado um animal de cor laranja e outro preto!?
Já na zona de Pé de Cão, e para moderar as coisas, eis que o Marco se lembra de ajustar a pressão dos seus pneumáticos.
Má ideia, pois o pipo não gostou dos mimos e deu o corpo ao manifeto. Aprovitou-se a ocasião para aliviar o “enchumaço” das barras alimentares e para cada um tentar encontrar algum problema na sua bike na tentativa frustrada de solidariedade para com o lesado.
Até à localidade de Torres Novas, tivémos sérias difilculdades em respirar devido a diversas situações que não se podem descrever
e que nos propocionaram grandes gargalhadas, “gozadas” ao limite do espírito 100stress. Nem o estado do terreno bastante pesado, conseguiu beliscar a nossa boa disposição aliada à amizade reforçada por esta prática desportiva que é o BTT. Nesta zona tivémos de enaldecer o trabalho do Marco, que conseguiu levar as nossas “burras” a locais desconhecidos e de grande beleza
, (embora as subidas fossem evitáveis, hehehe)!
Rumo à zona do Entroncamento, aproveitámos para explorar umas quantas opções que haviam escapado em outras incurções, mas que a malta não esqueceu por muito alta que fosse a adrenalina (entenda-se cansaço).
Eis que chegámos à zona que nomeou este percurso. A Quinta da Raínha,
bastante agradável em que é notória a capacidade laboral destes complexos, os quais provavelmente terão de ser reactivados no âmbito da actual situação económica. Tinha-mos acabado de ouvir a música do burrito,
quando se avistou o dito cujo vagueando pelas pastagens, olhou para nós e pensou: (...e o burro sou eu?).
Chegados à zona do Entroncamento, rolámos pelos estradões da EPAL, alternado por trilhos que estavam a ser percorridos por bttistas de um passeio local até ao nó da Atalaia. Que grande nó cego, pois para escaparmos aos famosos pórticos optámos por seguir um trilho que infelizmente se relevou quase impraticável devido à exploração do eucalipto. Esta dificultou-nos bastante o andamento, mesmo com a prática de PÉTT.
((( Reportagem: NUNO --- Fotos: GASPAR )))
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