No
passado Domingo (19 Agosto), como estava combinado, deslocámo-nos até à Vila da
Lousã, para umas pedaladas na Serra que dá nome à Vila, sim que a Serra já
existe à mais tempo!
Dos
100Stress foram 6 os elementos presentes: J.Carvalho, Nuno, Faysca, Andrade, Ramalhete e
Joel, dos “local boys” presentes, destaco o meu irmão (Pedro Carvalho), o seu
amigo “Cisco” (Luís Ramos) e os 2 elementos do Trevim Cycling Team (Pedro
Henriques e Nelson Neves). Fizeram-nos também companhia mais 2 Bttistas locais
dos quais não me recordo os nomes, e desde já peço desculpa pelo lapso.
O
local de encontro foi no campo sintético de futebol de 7, junto à escola E. B.
2,3 da Lousã, e a partida, que estava agendada para as 8:30 foi atrasada cerca
de 20 minutos, pois 2 elementos dos 100Stress ou “acagassaram-se” com o “track”
da volta ou então a “Berlingo” deve estar contaminada com algum produto
estranho, e que os obrigou a uma “descarga adicional”. O pessoal da Lousã,
começou logo a perguntar, mas estes gajos de Tomar, vêem andar de bike ou estão
a “ca……..gar para nós!!! Ehehhe! Necessidades fisiológicas satisfeitas, lá arrancamos serra acima!
Para
quem não conhece, a Vila da Lousã fica no sopé da Serra a cerca de 170 m de
altitude, pelo que para atingir um dos objectivos propostos (alto do Trevim)
teríamos que inevitavelmente, subir. Depois de “meia dúzia” de metros em
asfalto, entrámos nos trilhos junto ao campo de Futebol do Lousanense e lá
começou o trabalho para o “acumulado”.
O
início da subida, foi feito com um serpentear constante da encosta, pela zona
conhecida pelos S’s de Vilarinho, pelo que, rapidamente e devido à elevada % de
inclinação (cerca de 13 %), deixámos para baixo a Vila que parecia mais pequena
a cada minuto de pedalada. Este início de subida, foi de certa forma facilitada
pela sombra que a Serra proporcionou com a sua luxuriosa vegetação dos quais se
destacam os castanheiros, pinheiros nórdicos, carvalhos, etc. Há que dar valor
a este património natural que é a Serra da Lousã e elogiar o grande trabalho
que tem sido feito nos últimos anos, quer a nível de limpeza, reflorestação e
introdução de espécies animais e que tem permitido o sobreviver deste grandioso
ecossistema.
Depois
de 4 Km’s a subir e já com cerca de 500 m de acumulado, agrupamos as “tropas” e fizemos
outros tantos Km’s em trilho a meia encosta até à “Barraca Preta”, que deu para
desanuviar um pouco as pernas e prepará-las para a próxima subida. Continuamos a subir pelo “estradão” que recorta a Serra e a vegetação ia ficando cada vez
mais densa.
Chegando às eólicas (cerca 900 m de altitude), a paisagem muda radicalmente
e passamos a ter vegetação rasteira com as sombras a escassear. Depois de mais
um agrupar do pessoal, começou o ataque ao alto do Trevim que já se avistava ao
longe.
De realçar que a partir daqui deixa-se de ter contacto visual com a vila
da Lousã, com os nossos olhos a apontar para horizontes longínquos como o
maciço central da Serra da Estrela, a Serra do Caramulo, os Penedos de Góis, a
cidade de Coimbra, etc. Só mesmo estando no local para sentir a vastidão e a
imponência que a Serra nos proporciona.
A
partir daqui é seguir as eólicas até ao alto do Trevim. A Subida é feita pelas
estradas em tuvenã e gravilha solta, que nas zonas mais inclinadas, pode
dificultar a progressão. Neste zona, a juntar à inclinação do percurso tínhamos
o Sol e o calor que se fazia sentir que começava a fazer moça.
Chegados
ao alto do Trevim (1204 m ),
e depois de breves momentos a contemplar a paisagem e a saborear o feito, teve
lugar a habitual foto de grupo junto ao Marco Geodésico do Alto do Trevim.
Com
o avançado da hora, e com alguns elementos a acusar a subida, decidiu-se
encurtar o track inicialmente estipulado e eliminou-se a subida ao alto de
Santo António das Neves. Depois de descer cerca de 200 m de desnível a toda a “vitesse”,
seguimos algum tempo em alcatrão até entrar num trilho a meia encosta, mas
ligeiramente a descer que nos levou até à “Casa do Guarda Florestal de Porto
Espinho”.
Aproveitamos a sombra e o curso de água que nasce no local para
atestar os cantis/camelbacks e seguimos por alcatrão até à “Catraia”. A partir
daqui o pessoal já só falava no almoço, pelo que decidimos apontar as bikes à
Lousã. A descida foi feita por estradão de terra passando pela localidade de
Vale de Nogueira. Na parte final, fomos ainda brindados com um single magnífico
que nos deixou no alcatrão já muito perto da Lousã.
Chegámos
à Lousã por volta das 14:15 horas com cerca de 1320 m de acumulado e cerca
de 48 Km
nas pernas.
Os
banhos para os elementos 100Stress, foram nos balneários do campo sintético de
futebol de 7, e desde já vai o nosso agradecimento ao Lousanense Futebol Clube, pela sua disponibilização.
O
Almoço convívio com o pessoal foi no Restaurante Tó dos Frangos na Lousã, que
nos brindou com uma Grelhada mista divinal.
Ficou
a promessa de voltarmos à Lousã para nova subida à Serra e passagem pelos locais
que ficaram por visitar. Em nome dos 100Stress, agradeço ao pessoal da Lousã a
camaradagem e simpatia com que nos receberam e fica lançado o convite para
aparecerem para pedalar connosco na zona de Tomar. Fiquem bem e boas pedaladas.
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