... adiante ... no Domingo dia um de Abril decorria o ano de dois mil e doze, quando por volta das oito horas se reuniram os aventureiros: Andrade, J. Carvalho, David, Nuno e Faysca na base habitual com o nome “O Recanto Azul”. Desta vez não havia nenhum percurso predefinido, enquanto acordávamos a volta, surgiu a informação da ausência do “moderador” Gaspar e da possível comparência dos “desviados”: Marco e Daniel.
Depois de ingerida a dose matinal de cafeína, surgiu do nevoeiro qual D. Sebastião, o nosso camarada Marco que esteve no estaleiro devido a uma lesão.
Como as nossas pedaladas fazem jus ao nome do nossos grupo, decidiu-se fazer um percurso mais ligeiro, pois com as lesões não devemos arriscar.
Na zona das Cabeças caíram as primeiras pingas e os sintomas da lesão também fizeram das suas que em jeito de precaução, não permitiram a continuação do Marco junto ao pelotão.
Esperemos que essencialmente tenha sido desmotivação pelo facto das pingas caírem com alguma intensidade... Na tentativa de digerir o desalento do camarada, deambulámos pela Zona Industrial de Tomar,
onde se teve de parar sob um simpático telheiro onde o Fayca não perdeu a oportunidade de comparar os seus pneumáticos.
Retomado o alento, rolámos em direcção à Quinta do Casal das Freiras, um pouco a apalpar terreno para a nossa volta domingueira.
As burras parece-me que tiveram vontade própria e lavaram o pessoal pela zona de Paialvo no sentido aos Soudos.
Esta localidade alberga a residência do camarada David que ouviu o suspeito do costume perguntar: não haverá por lá o docinho?
Tipo: ginja, vinho do Porto, abafado enfim, isotónicas !... Claro que uma pergunta destas não cai para o chão, depois do reconhecimento de alguns trilhos, lá fomos nós em alvoroço presenteados com uma bandeja de petiscos e outra com uma variedade de licores que foi um regalo.
Só vos digo que houve muita animação em torno dos depósitos inoxidáveis, cerca de cinco animações para alguns dos elementos mais carentes de bebidas isotónicas. hehehe
Depois de todas as pingas, lá ganhámos coragem para guiar as bikes pelos trilhos da zona. Espectáculo que foi conhecer os singles muito bem preparados pelos locais, com direito a travessias tabuadas no meio do nada.
Ficou no ar uma próxima aventura com uma incursão a estes trilhos e mais alguns nesta bela zona de bttistas com muito bom gosto e respeito pela natureza. Inclusivamente felicitámos alguns moradores que se esforçam por manter as tradições, nomeadamente as comemorações deste Domingo de Ramos dedicado aos padrinhos e madrinhas.
Como consequência das pingas derramadas, o camarada Andrade teve queda para as decidas mais sinuosas que apenas arrancaram umas gargalhadas; nada de grave portanto…
Enquanto uns se deitavam nas curvas, o Faysca recuperava num leito ladeado por uma ribeira e posteriormente teve mesmo de dar um mergulho numa fonte pública. DESIDRATAÇÃO!!!
Os ponteiros do relógio não param e com muita animação, tivemos de escolher o caminho de regresso à cidade Templária de modo a permitir o cumprimento dos horários estabelecidos. A zona de Fungalvaz foi a escolhida por unanimidade,
também com intuito de pôr a conversa em dia perante o controlador de tráfego: o Sr. José que estranhou a discrepância da quilometragem em relação ao tempo tomado (este homem não perdoa nada). Ficou o mistério no ar....
Boas pedaladas. Não percam o próximo episódio, que nós também não...
Dados "Técnicos"
Reportagem: Nuno - - Fotos e gráficos: João Carvalho - - Montagem: Carlos Gaspar
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