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By Ferramentas Blog
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NEWS 100Stress !!!!

" Descer é fixe mas a malta gosta é de "sebir" "
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sábado, 3 de março de 2012

Voltinha "Laboral" a Cambas


Na passada 3ª Feira (28 de Fevereiro) aproveitando uma “deslocação laboral” do Gaspar, o Faysca e o João Carvalho (eu), rumámos ao interior do País, para da parte da manhã dar umas pedaladas por algumas aldeias dos concelhos de Oleiros e Pampilhosa da Serra. Depois dos preparativos habituais nas montadas e com o relógio em cima das 9:00 horas, a aventura dos três 100Stress começou na aldeia de "Cambas" (recinto das festas), com o termómetro a indicar 1°C,  mas com um Sol radioso que convidava a pedalar.

Depois de alguns metros em alcatrão na aldeia (foram poucos), entrámos num estradão serpenteando o rio Zêzere e ao fim de alguns Kms os metros de cota ganhos relativamente ao rio já nos proporcionavam fotos de rara beleza.

 Os três “mosquiteiros” lá seguiram a “partir” gelo pelas zonas mais sombrias da encosta já com a aldeia de “Caneiros” à vista. Na paisagem era bem visível a falta de chuva que tem assolado o nosso país – rio Zêzere transformado quase numa ribeira.

Depois de saudar a “juventude” do povoado, descemos novamente quase até à cota do rio Zêzere e aí começamos a ”trabalhar” para o acumulado com uma longa e imponente subida até à próxima paragem, a aldeia de “Selada das Pedras”.

           Aldeia dos "Caneiros" ao longe             Entrada dos "Caneiros"         Subida para a "Selada das Pedras"

Neste povoado tivemos a companhia da habitante Sr. Maria da Luz junto à “Fonte Centenária” que depois de uns “dedos de conversa” nos presenteou com umas laranjinhas.

Houve tempo ainda para a foto de grupo junto ao alambique que se encontra à entrada da aldeia. A odisseia lá continuou e para variar foi a subir até à aldeia de “Sancha Moura” que se encontra na N112 que liga Pampilhosa da Serra a Cambas.

Entrando novamente nos trilhos tivemos a oportunidade de fazer um single espetacular “rasgando” a encosta que nos levou até ao local onde parámos e aproveitámos para recompor as energias com uma paisagem de cortar a respiração (que bem que souberam as laranjinhas, eheh).

                                                                                                     Single "rasgando" a encosta
                                    Vencendo mais um "caroço"                                          Ao longe a aldeia de "Armadouro"

Depois de vencer mais um “caroço” lá chegámos à aldeia natal do famoso cantor Tony Carreira, a aldeia do “Armadouro”.
                                           Chegada ao "Armadouro"                                                    No centro de "Armadouro"

Depois de uma breve incursão pela aldeia e de uma foto de grupo, seguimos até ao ponto mais alto do dia (744 m), antes de começar a descer de forma vertiginosa até à aldeia do nosso amigo Gaspar, “Brejas do Barco”. 
                                                                                                       A toda a velocidade .........

                                                                                                    Na Aldeia de "Brejas do Barco"

Depois de uma breve visita guiada à “sua” aldeia cumprimentámos ainda o Ti Joaquim nas “Extremanças”, onde tivemos a oportunidade de explorar as antigas casas de Xisto dos avós do Gaspar.

Depois de mais uns singles e alguns Kms em estradão, foi altura de “soltar” a adrelanina na vertiginosa descida até à aldeia de “Janeiro de Baixo” (3 Km a - 17% inclinação), onde depois de breve passagem pela praia fluvial, se iniciou o percurso das Aldeias de Xisto.

                                                                                                       Praia Fluvial de Janeiro de Baixo

O percurso rumo à “Garganta do Zêzere” é extrema beleza, e a progressão em BTT, vai ficando cada vez mais difícil à medida que a garganta quartzítica parece estrangular o rio Zêzere. Nesta secção também denominada por “Antro dos Penedos” a progressão é difícil e os “papéis” invertem-se, aqui é a bike que anda de Betetista (onde é que eu já ouvi isto).

                                                                                                            Betetista sofre .......

Superada a dificuldade e já em alcatrão depois de passar pela aldeia de “Admoço”, foi altura do furo do dia que desta vez saiu em sorte ao João a já escassos 2 Km da aldeia de “Cambas”. Resolvido o problema já quase com 5 horas de bike nas pernas ainda passámos na praia fluvial de Cambas antes de regressar ao local de partida.

                                                                     Chegada a "Cambas" pela praia fluvial

Antes de terminar há que referir que nesta altura do ano um dos "fenómenos" que encontramos foram os constantes "cordões" das "Lagartas" dos Pinheiros que por lá se chamam "Brugos" e que são os responsáveis por muitos Pinheiros secarem … 

                                                                                 "Brugos"

Foi uma volta espetacular … e para repetir de preferência com a “malta” toda.

Nota Final
Quero agradecer a simpatia e bom trato com que fomos recebidos na casa dos tios do Gaspar, onde fomos brindados com um repasto maravilhoso para recuperar as energias… Da minha parte obrigado Gaspar por me teres proporcionado um dia “em cheio”.
Mapa e Gráfico da Volta

Track em formato GPX (Garmin) pode ser descarregado aqui
Track em formato KML (GoogleEarth) pode ser descarregado aqui

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