Na passada 3ª Feira (28 de
Fevereiro) aproveitando uma “deslocação laboral” do Gaspar, o Faysca e o João
Carvalho (eu), rumámos ao interior do País, para da parte da manhã dar umas
pedaladas por algumas aldeias dos concelhos de Oleiros e Pampilhosa da Serra.
Depois dos preparativos habituais nas montadas e com o relógio em cima das 9:00
horas, a aventura dos três 100Stress começou na aldeia de "Cambas" (recinto das
festas), com o termómetro a indicar 1°C, mas com um Sol radioso que convidava a pedalar.
Depois de alguns metros em
alcatrão na aldeia (foram poucos), entrámos num estradão serpenteando o rio
Zêzere e ao fim de alguns Kms os metros de cota ganhos relativamente ao rio já
nos proporcionavam fotos de rara beleza.
Os
três “mosquiteiros” lá seguiram a “partir” gelo pelas zonas mais sombrias da
encosta já com a aldeia de “Caneiros” à vista. Na paisagem era bem visível a
falta de chuva que tem assolado o nosso país – rio Zêzere transformado quase
numa ribeira.
Depois de saudar a “juventude” do povoado,
descemos novamente quase até à cota do rio Zêzere e aí começamos a ”trabalhar”
para o acumulado com uma longa e imponente subida até à próxima paragem, a aldeia de “Selada das Pedras”.
Aldeia dos "Caneiros" ao longe Entrada dos "Caneiros" Subida para a "Selada das Pedras"
Neste povoado tivemos a companhia da habitante
Sr. Maria da Luz junto à “Fonte Centenária” que depois de uns “dedos de
conversa” nos presenteou com umas laranjinhas.
Houve tempo ainda para a foto de
grupo junto ao alambique que se encontra à entrada da aldeia. A odisseia lá
continuou e para variar foi a subir até à aldeia de “Sancha Moura” que se
encontra na N112 que liga Pampilhosa da Serra a Cambas.
Entrando novamente nos
trilhos tivemos a oportunidade de fazer um single espetacular “rasgando” a
encosta que nos levou até ao local onde parámos e aproveitámos para recompor as
energias com uma paisagem de cortar a respiração (que bem que souberam as
laranjinhas, eheh).
Single "rasgando" a encosta
Vencendo mais um "caroço" Ao longe a aldeia de "Armadouro"
Depois de vencer mais um “caroço” lá chegámos à aldeia
natal do famoso cantor Tony Carreira, a aldeia do “Armadouro”.
Chegada ao "Armadouro" No centro de "Armadouro"
Depois de uma
breve incursão pela aldeia e de uma foto de grupo, seguimos até ao ponto mais
alto do dia (744 m), antes de começar a descer de forma vertiginosa até à
aldeia do nosso amigo Gaspar, “Brejas do Barco”.
A toda a velocidade .........
Na Aldeia de "Brejas do Barco"
Depois de uma breve visita
guiada à “sua” aldeia cumprimentámos ainda o Ti Joaquim nas “Extremanças”, onde
tivemos a oportunidade de explorar as antigas casas de Xisto dos avós do
Gaspar.
Depois de mais uns singles e alguns Kms em estradão, foi altura de
“soltar” a adrelanina na vertiginosa descida até à aldeia de “Janeiro de Baixo”
(3 Km a - 17% inclinação), onde depois de breve passagem pela praia fluvial, se
iniciou o percurso das Aldeias de Xisto.
Praia Fluvial de Janeiro de Baixo
O percurso rumo à “Garganta do Zêzere”
é extrema beleza, e a progressão em BTT, vai ficando cada vez mais difícil à
medida que a garganta quartzítica parece estrangular o rio Zêzere. Nesta secção
também denominada por “Antro dos Penedos” a progressão é difícil e os “papéis”
invertem-se, aqui é a bike que anda de Betetista (onde é que eu já ouvi isto).
Betetista sofre .......
Superada a dificuldade e já em alcatrão depois de passar pela aldeia de
“Admoço”, foi altura do furo do dia que desta vez saiu em sorte ao João a já
escassos 2 Km da aldeia de “Cambas”. Resolvido o problema já quase com 5 horas
de bike nas pernas ainda passámos na praia fluvial de Cambas antes de regressar
ao local de partida.
Chegada a "Cambas" pela praia fluvial
Antes de terminar há que referir que
"Brugos"
Quero agradecer a simpatia e bom trato com que fomos recebidos na casa dos tios do Gaspar, onde fomos brindados com um repasto maravilhoso para recuperar as energias… Da minha parte obrigado Gaspar por me teres proporcionado um dia “em cheio”.
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