Enquanto uns aproveitaram o extinto feriado da idependência para recuperar forças, outros depediram-se do mesmo usando as forças que lhes restavam.
Às oito da madrugada no local habitual, lá estavam os destemidos atletas Gaspar, Marco, J. Carvalho, Daniel e Nuno, para um passeio de velocípede. Para começar, o estranho facto de as burras do Marco e do Daniel estarem sobre as barras num automóvel à hora da partida, fez antever algo fora do habitual. Durante a “converseta” sorvendo a necessária cafeína, fez-se saber que nos estava reservada a surpresa de que o início da jornada seria na zona de Alviobeira, e que iríamos ao Picoto da Bicha. Alguns ficaram desconfiados pelo nome duvidoso, o zangado interpôs logo a voz de ordem:
-Só fazem é subidas...
Desmistificada a surpresa, apressámo-nos nas viaturas até o ponto de partida do qual nos aprecebemos com algum agrado que de facto há muito por explorar na área envolvente a Tomar.
Após várias passagens rolantes, começaram os trilhos que nos conduziram a uma bela linha de água razante a uma habitação de lazer que se fazia equipar de uma nora muito bem aproveitada.
Transposta a ponte artesanal, tivémos de escalar a primeira subida digna desse nome que até fez com que alguns despissem o excesso de equipamento. Hehehe
Chegados ao cume, decidimos não visitar o primeiro picoto pois a “rambóia” apressava os relógios.
Descemos em alta velocidade exigindo a nós próprios que teríamos de visitar o seguinte, pois o percurso presenteava o zangado com quatro simpáticos blocos de cimento.
A seguir a uma grande descida, vem uma bela subida. Qual foi o nosso espanto que lá mesmo no “cucuruto” apenas estavam antenas de telecomunicações; olhámos em redor e conseguimos ver o tão esperado picoto que jazia derrubado, deslocado e partido no meio dos silvados. O progresso é necessário mas não havia necessidade de derrubar o marco em prol de ir mais além...
Mais uma descida vertiginosa e... BUCHA TIME!
da qual zarpámos rolando à procura da próxima subida. Encontámo-la após a entrada para uma quinta a qual tivémos de reduzir para a primeira com a avózinha na frente.
Superados alguns percalços técnicos na montada do Daniel, galgámos ao picoto de S. Saturnino edificado junto a uma capela
com uma vista deslumbrante para toda a Serra de Alvaiázere.
O relógio não pára e aprecebemo-nos que era boa ideia retomar o percurso de regresso o que seria fácil, pois o Marco tinha em aberto várias alternativas ao traçado inicialmente. Escreve-se seria porque as obras do novo itenerário foram traiçoeiras ao não constar no GPS, o que obriga o pessoal a retomar à antiga prática do PÉTT na tentativa de atingir os objectivos.
Como até nas contrariedades nós conseguimos ver oportunidades, o Gaspar aproveitou o lance para bater o record local de velocidade na sua BH.
Tivémos de resistir à tentação de trilhos espetaculares para minimizar os atrasos e rumámos ao ponto de partida onde desmontámos numa sangria desenfreada. Chegados ao destino, à boa maneira 100stress, desejamos bons trilhos a todos os visitantes deste blog.( Reportagem: NUNO - - - Fotos: Gaspar - - - Mapa e gráfico: João Carvalho - - - Track: Marco)
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