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By Ferramentas Blog
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NEWS 100Stress !!!!

" Descer é fixe mas a malta gosta é de "sebir" "
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segunda-feira, 1 de julho de 2013

2ed Maratona BTT Figueira da Foz - Cruz Vermelha



Apesar dos trilhos aqui da zona de Tomar serem do best para a prática BTT, às vezes temos que mudares de ar … e para isso nada melhor que levar uma lufada de ar fresco vindo do Oceano Atlântico! Foi o que aconteceu no passado Domingo (23.06.2013), quando me desloquei à cidade costeira da Figueira da Foz (mais precisamente à localidade de Buarcos), para participar em representação dos BTT100Stress na 2ª edição da Maratona Cruz Vermelha da Figueira da Foz em BTT.

A prova apresentava à escolha dos BTTistas duas distâncias distintas: A Maratona de 70Km e a Meia-maratona de 40Km. Pois… Não iria fazer cerca de 220 Km de carro para ir fazer os 40km, pelo que as dúvidas ficaram logo desfeitas no acto da inscrição quando, optei pelos 70Km. Para já não falar que segui a risca o lema do nosso amigo Joel: “Meias é para os pé…. ”. Portanto siga…
 Depois de 1:15h de viagem desde Tomar lá cheguei a Buarcos por volta das 9:00, mesmo a tempo de levantar o dorsal (34) e preparar a montada! O tempo estava encoberto e a temperatura estava mesmo no ponto… fresquinho qb mas agradável para pedalar.

 

Na zona da partida os participantes da Maratona tiveram direito a uma box que os colocou à frente do maranhal (cerca de 200) da Meia-Maratona (considero esta opção muito positiva) De salientar que só alinharam para o percurso maior 29 atletas. Desde o início das inscrições achei estranho a fraca adesão para os 70Km, mais tarde vim a compreender o porquê desta opção! Eheh!
  



Depois de um curto briefing dado pela organização (Cruz Vermelha Portuguesa) a partida foi dada às 9:34h no forte de Buarcos, tendo como pano de fundo a Praia da Claridade com o seu imenso areal branco e o mar a fechar o horizonte! Ambiente fantástico… 
 
Depois de 1km em alcatrão, o pessoal lançou-se então Serra acima por um estradão, que fez com que o pelotão alongar. Da minha parte comecei forte e ataquei a subida inicial a bom ritmo o que me permitiu chegar ao cimo da Serra da Boa Viagem de forma a não ter problemas de afunilamentos com pessoal nos trilhos mais técnicos que se seguiram.

Na Serra começou o BTT puro e duro com single-tracks, estradões, trilhos muito técnicos num sobe e desce constante que não deixava o pessoal ganhar fôlego. Com o passar dos Km’s a vegetação começou a ficar cada vez mais rasteira, o que era indicador que o mar estaria por perto! Como não conhecia o terreno ia na defensiva com um bom ritmo de pedalada, mas nada de entrar em exageros nas descidas. A descida para o Cabo Mondego (paisagem magnífica, prejudicada com o algum nevoeiro que se fazia sentir), foi feita a todo o gás por entre singles e estradões de pedra solta.
 


Neste momento já tinha sido ultrapassado por alguns participantes da meia-maratona, apesar de naquele momento me sentir confortável e ter pernas para os acompanhar, pensei nos 50km e que ainda vinham pela frente… E resolvi ir ao meu ritmo e gerir o esforço…


Serra acima novamente, entrou-se novamente em mato/floresta densa com longos Km’s em single tracks, alguns aproveitando as pistas de down-hill que a serra possui. Já depois de passar pelo 1º abastecimento do dia (Km 19), cada vez se via menos pessoal nos trilhos e a cerca de 1Km para a divisão dos percursos (Km 28), juntei-me a um participante que também ía para a maratona – Rui Silva, com o qual tive o prazer de fazer todo o resto (34 Km’s) do percurso. 

Depois da separação o terreno mudou um pouco, apresentando-se mais areoso e com alguma pedra solta à mistura mas a dureza continuava. Mais uma pista de down-hill onde tive um encontro de 1º grau com o chão (nada de grave), e foram largos Km’s sem ver ninguém onde o dueto seguia em plena cavaqueira e a curtir os trilhos. O 2º abastecimento tardava em aparecer e o meu companheiro de viagem já dizia mal da vida. O pessoal confia na organização que diz que existem abastecimentos sólidos e líquidos e veêm de mãos a abanar… Pois pois, Lá tive que ceder uma das minhas barras energéticas ao Rui, para ele não desfalecer. 

Se alguém da organização tiver a oportunidade de ler este relato fica só uma chamada de atenção para a colocação, a meu ver algo tardia (km 46) do 2º reforço. Para já não falar que deveriam existir pontos de água distribuídos ao longo do percurso e não só nos reforços!!!. Lá fizemos uma paragem no 2º reforço onde aproveitámos para encher os cantis e comer qualquer coisa. 

A partir daqui tínhamos mais uma vez que subir a Serra até às éolicas que foi feito por entre trilhos e singles com muita pedra a lembrar a Serra D’Aire e Candeeiros. Chegados à localidade que dá nome à Serra da Boa Viagem, depois de alguns metros em alcatrão, começamos a descer a encosta por um trilho algo técnico que nos deixou já no centro de Buarcos, com a meta à vista.

 Terminei os 62,1 Km lado a lado com o Rui depois de 4h:33m a pedalar com um sorriso nos lábios e com a sensação de missão cumprida. Obrigado Rui pela companhia!

Com o banhinho tomado (por sinal bem frio) estava na hora de começar outra verdadeira maratona – deitar abaixo uma enorme travessa de sardinhas assadas magnificamente servidas pelo Restaurante Núcleo do Sporting na Figueira da Foz o qual recomendo a qualquer pessoa que aprecie peixe grelhado e se desloque à Figueira da Foz. Muito bom….

 Termino em jeito de desafio aos 100Stress para um dia nos deslocarmos à Figueira da Foz para comer uma bela de uma sardinhada e claro para pedalar um pouco pelos belos trilhos que a Serra da Boa Viagem possui!


Um abraço e fortes pedaladas…

João Carvalho

3 comentários:

Fayska disse...

muito riginho para mim se o fizesse apanhava um belo empeno ....pelo teu relato..

jl_tt disse...

Boas João quando quiseres vir aos trilhos da Figueira é só dizeres que posso apresentar-te alguns com muito gosto.
Joel Loureiro

João Carvalho disse...

Boas Joel espero que esteja tudo bem contigo!
De BTT foi a minha primeira vez na Figueira e pelo aquilo que vi gostei muito dos trilhos! Técnicos, durinhos qb e no meio da natureza.
Qualquer dia vou aí à Figueira com a malta dos 100Stress e nessa altura digo qq coisa. Abraço

João Carvalho